sábado, 8 de janeiro de 2011


"Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar."

Caio F. de Abreu

"Procuro alguém para me perder, não para me encontrar..."
 
Vinicius de Morais
Músicas fantásticas que, às vezes, são cantadas sem serem compreendidas, apenas por ter uma boa 'musicalidade'. Explicação para, também, o que se torna 'modinha', infelizmente...
Partes de Indios, de Renato Russo. 
Quem me dera, ao menos uma vez, esquecer que acreditei que era por brincadeira que se cortava sempre um pano-de-chão de linho nobre e pura seda. 
(...) Fala demais por não ter nada a dizer. (...)
Quem me dera, ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como o mais importante, mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera, ao menos uma vez, entender como um só Deus ao mesmo tempo é três. Esse mesmo Deus foi morto por vocês. Sua maldade, então deixaram Deus tão triste. (...) ENTENDA!!